Édipo Rei, de Sófocles

Curso gravado entre agosto e outubro de 2024.

As LEITURAS MÍTICAS são uma jornada literária única, onde mergulhamos nas profundezas dos textos clássicos da Grécia Antiga, desvendando os enigmas míticos e oraculares que moldaram a essência da cultura ocidental.

Em Édipo Rei, o poder da linguagem oracular se revela como uma força central que impulsiona a narrativa trágica. A cidade de Tebas é acometida por uma devastadora praga, levando o rei Édipo a buscar a sabedoria do oráculo de Delfos. O oráculo revela que a aflição é uma punição pelo assassinato não resolvido do antigo rei, Laio. Determinado a descobrir a verdade, Édipo invoca a sabedoria profética do vidente cego Tirésias.

Tirésias, falando em frases enigmáticas, adverte Édipo de que ele próprio é o assassino que procura. No entanto, o orgulho e a determinação de Édipo o cegam para a verdade, levando-o mais profundamente a uma teia do destino. À medida que ele investiga mais a fundo, as profecias oraculares se cumprem: ele descobre que após a morte de seu pai, Laio, casou-se com sua mãe, Jocasta, cumprindo a profecia que buscava escapar.

A linguagem oracular serve tanto como guia quanto como prenúncio da desgraça, ilustrando a natureza inevitável do destino. Jocasta, incapaz de suportar o peso dessa revelação, tira a própria vida, enquanto Édipo, consumido pelo desespero, cega a si mesmo em um trágico ato de autopunição. Em última análise, Édipo Rei demonstra poderosamente como as mensagens crípticas dos oráculos moldam os destinos dos indivíduos, destacando a profunda interação entre a agência humana e a vontade divina.

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